Impagável, indescritível, emocionante, incrível, aprendizado, sensacional. Essas foram algumas das palavras mencionadas pelos voluntários do Centro Educacional Leonardo da Vinci após a visita ao Hospital da Criança de Brasília, na tarde da última terça-feira (18/12). Ao todo, 20 alunos foram distribuir presentes e alegria às crianças que sofrem com as dificuldades de um tratamento.
Os voluntários foram divididos em pequenos grupos para assistir aos pacientes de todo o hospital. Aqueles mais experientes foram escolhidos para distrair os que estavam internados. Alguns ficaram ajudando as responsáveis pelo voluntariado no hospital a separar os quase 400 brinquedos doados, enquanto o restante foi divertir os pequenos nas brinquedotecas e na quimioterapia.
A assessora de mobilização e voluntariado do HCB, Ana Cristina Santiago, explica que o hospital conta com 110 voluntários fixos, treinados e divididos em grupos, como Contadores de histórias, Amigo do Leito e Cuidando do Acompanhante. “Todos têm vínculo com a Abrace e o objetivo desse trabalho é proporcionar momentos de bem-estar, com atividades pedagógicas, lúdicas e recreativas”.
Ana Cristina ressalta que a parceria com o Leonardo da Vinci é fundamental, porque os eventos são cansativos e exigem a colaboração de muitas pessoas para que tudo saia conforme idealizado. “Já combinamos de fazer um planejamento para 2013, para que eles estejam presentes em todas as datas comemorativas. A presença desses jovens é muito importante, porque eles trazem alegria, boas energias e isso ajuda as crianças a esquecerem que estão doentes ao menos por um período”.
Além de muito entretenimento, o Papai Noel também esteve presente para distribuir os brinquedos doados pela Abrace, pelo Centro Educacional Leonardo da Vinci e por várias outras pessoas. “Participo desse trabalho voluntário há três anos. Fiz o papel do bom velhinho ano passado com muito prazer e esse ano me chamaram de novo. Tem sido uma experiência muito gratificante. Sempre me surpreendo com essas crianças. Cada sorriso, cada abraço é diferente. São momentos únicos”, lembra Gabriel Pereira, 16, aluno do 1º ano.
A estudante do 2º ano Isabela Maria Santos, 16, descreveu a experiência como um aprendizado. “A gente aprende muito com as histórias de vida das crianças, que já viveram mais coisas que a gente. Aprende a não desistir, a ser feliz. Descobre que o sorriso vale mais do que tudo, porque o sorriso delas é maravilhoso, é o que nos move. É, sem dúvidas, um aprendizado, um jeito de viver a vida melhor. Participo do projeto desde o início e não penso em desistir”, finalizou a voluntária.