Quando as novas tecnologias passam a fazer parte do ambiente pedagógico as mudanças são notórias. Poder compartilhar informações de forma igualitária aproximam aluno e professor. Ambientes de simulação são desenvolvidos para consoles de videogames e são usados para estimular a coordenação motora, o pensamento estratégico e a tomada de decisões. Os dados disponíveis em GPS podem contribuir para o ensino de ciências sociais e o estudo de dinâmicas populacionais. Os tablets são usados como alterativas para criar uma nova experiência de leitura que, por meio dos livros digitais, tem como complemento do seu conteúdo vídeos, links, sons. Os grupos de estudo conseguem sincronizar trabalhos em serviços de computação na nuvem. Veja abaixo a entrevista do professor e orientador do projeto Cyberbullying da escola, André Luiz de Oliveira, sobre a importância das redes sociais no ambiente escolar.
Leonardo: Como as redes sociais podem contribuir no processo educacional?
Professor André: As redes sociais, além de informar, criam uma aproximação entre os alunos e toda a equipe da escola que a sala de aula não consegue oferece. Esse vínculo proporciona entre outras o amadurecimento dos alunos, além de relações afetivas.
Leonardo: A escola desenvolve um projeto de redes sociais, com foco no Cyberbullying. As redes sociais podem ser um instrumento de disseminação de valores, integração e combate ao bullying?
Professor André: Com certeza. O amadurecimento e o uso dos contra valores ajudam os jovens a construirem o caráter, o senso de justiça, a olhar para o lado e perceber que o outro precisa de ajuda, ser solidário com a causa. Desenvolvemos o projeto de Cyberbullying na escola, os alunos pesquisam casos de adolescentes que sofreram violência pelas redes sociais e trabalham contra essa forma de manifestação. O trabalho é interventivo. No primeiro momento, os alunos analisam os casos e depois as ações são propostas.