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16/10/2013 19:23
A arte de expressar-se
Jovens aprendem desde antes de entrarem no mercado de trabalho a se portar diante do grande público. Diante disso, escolas investem em cursos e oficinas para desenvolver a capacidade da comunicação, seja pela oratória ou pela expressão corporal
Falando sem manual
Diferente dos tradicionais manuais de falar em público, que ensinam técnicas para dominar, vencer, submeter a plateia e ultrapassar o medo com frases instrutivas, a pesquisadora usa exercícios, jogos e dinâmicas interativas para desenvolver habilidade comunicativa do corpo e da fala em situações de exposição. “Devemos preparar o conteúdo e procurar ao máximo conhecer a situação que virá. Mas para estarmos aptos a lidar com ela, precisamos ter desenvolvido no corpo a habilidade da presença. Um ator, um bailarino que dependem da exposição de seu corpo precisam desenvolver certas habilidades para se colocar em cena. Por que então quando pensamos na exposição do corpo na fala em público acreditamos que instruções como ‘respire fundo’, ‘olhe para sua plateia’ ou ‘fique calmo’ serão satisfatórias para resolver o momento em que o sujeito se vê diante do olhar do outro?”, explica Eliane.
Outras instituições de ensino também promovem oficinas com o objetivo de desenvolver a capacidade de se expressar. Existem pessoas que entram em pânico e até faltam a aula apenas em saber que terão de apresentar um trabalho diante da turma. O colégio Leonardo Da Vinci realiza projetos como o Menteinovadora. A instituição firmou parceria para implantar, nas três unidades educacionais, o projeto coordenado pela Mind Lab Brasil. Sua proposta pedagógica é de que inteligência se aprende por meio de jogos, métodos de raciocínio e mediação da aprendizagem.
A instituição ainda pratica o Onuvinci, que tem por finalidade oportunizar aos alunos do 8º ano ao ensino médio o desenvolvimento de habilidades de liderança, oratória e negociação, ampliação de conhecimentos sobre política nacional e internacional, interação com alunos da UnB e conhecimento de futuras áreas de atuação profissional. Mais um projeto é a oficina de teatro, coordenada por Sebastião Gonçalves Mesquita. A cada ano, a escola escolhe por meio de uma audição, alunos com talentos para música e para as artes cênicas.
“A cada semestre os alunos aguardam ansiosamente a abertura da audição para que possam participar desse grande evento que mexe com a escola. Estão em busca de poucos minutos de fama e da brilhante experiência de poder confraternizar com outros colegas, essa experiência mágica de poder fazer parte desse mundo ilusório das artes cênicas, dessa magia”, informa o professor.
Durante quatro meses os jovens escolhidos são submetidos a duas grandes oficinas, uma de música, onde são trabalhados voz, dicção, empostação vocal, altura e outras técnicas voltadas para o canto. “No teatro, nossos alunos são submetidos a exercícios corpo, mente e voz. Ele perde o medo do público, aprende a ler com inflexão. Ao término do trabalho, dentro de uma concepção quase que profissional, nossos alunos brilham para uma plateia que na maioria das vezes, ultrapassa o número de 500 pessoas por sessão”, entusiasma-se.
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Fonte: Jornal da Comunidade (de 12/10/2013 a 18/10/2013)
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