Quais os aspectos que demonstram êxito na conclusão do ensino básico, etapa escolar que vai da educação infantil ao nível médio? Seria a aprovação no vestibular, a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou os resultados de instrumentos de avaliação do Ministério da Educação (MEC)?
Com a proximidade do início de um novo ano letivo, muitos pais ficam em dúvida na hora de escolher a escola ideal para os filhos.
Segundo o doutor em Educação e especialista em Políticas Educacionais, professor Célio Cunha, o fator determinante para a proficiência dos estudantes é o corpo docente. “Uma escola que não tem bons professores não pode formar bons alunos”, afirma. “E não estamos falando apenas da formação. O professor precisa ter a carreira valorizada, condições de trabalho e um salário digno”, acrescenta.
O gerente de Projetos do Movimento Todos pela Educação (MTE), Olavo Nogueira Filho, reforça que “não existe solução única, mas, sem dúvidas, a figura do professor é decisória para um ensino de qualidade”.
Brasil tem o 5º pior desempenho no PISA
De acordo com o principal instrumento internacional de avaliação da educação, o PISA – realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – o desempenho escolar no Brasil está entre os piores do mundo.
A pesquisa avalia o desempenho de alunos de 15 e 16 anos em três disciplinas: matemática, leitura e ciências. De acordo com a edição 2015, divulgada na última terça-feira (6/12), o Brasil ocupa a 65ª posição entre os 70 países avaliados.
Segundo o representante do Movimento Todos pela Educação, os países mais bem avaliados, apesar de terem contextos sociais completamente diferentes, têm algo em comum: uma grande preocupação em formar bons docentes.
Corpo docente mais preparado do DF
No Distrito Federal, segundo avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), no recorte de instituições de grande porte, a escola que aparece com o melhor corpo docente é o Centro Educacional Leonardo da Vinci. Criada há 47 anos, a instituição conta com rigoroso processo seletivo para contratação de professores. De acordo com o diretor-geral do Leonardo da Vinci, Sérgio Brum, a seleção é composta por uma série de etapas, que incluem análise curricular, referências, provas, entrevistas e aula demonstrativa.
Também são avaliadas as experiências anteriores e exigidas especializações – preferencialmente mestrado. Os professores contratados passam por, pelo menos, duas reciclagens por ano. “Atraímos e selecionamos profissionais apaixonados pela educação, com alta eficiência pedagógica com o objetivo de formar uma equipe muito qualificada, comprometida e competente”, diz.
Fonte: Metrópoles
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