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INCENTIVO À LEITURA

QUANDO A ESCOLA FAZ A DIFERENÇA

DESTAQUES DA VINCI

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Projeto Ler e Escrever, Que Prazer!

Quando foi que você viajou no espaço e no tempo sem sair do lugar? Você sabia que a leitura é uma ferramenta incrível, capaz de proporcionar as mais variadas emoções, aprendizagens, experiências, conhecimentos, viagens e muito mais? De acordo com pesquisas, o Brasil está longe de ser um país de população leitora. Infelizmente, sabe-se que parte considerável da população brasileira não têm o hábito de leitura consolidado.

Diante desse cenário, o Centro Educacional Leonardo da Vinci, ciente da importância da formação de leitores proficientes, desenvolve o projeto “Ler e escrever, que prazer!”, no qual são planejadas situações significativas de leitura e escrita a partir de um contato intenso e sistematizado dos estudantes com diferentes gêneros textuais.

O nosso maior objetivo com esse projeto é despertar o prazer do estudante pela leitura, por meio de uma aproximação afetiva e significativa com diferentes portadores de textos, em especial, livros literários. A motivação é um fator de grande contribuição para o interesse pela leitura.

Dessa forma, o projeto “Ler e escrever, que prazer!” proporciona ao estudante do Leonardo da Vinci a oportunidade de vivenciar experiências em que a leitura é vinculada a atividades prazerosas, para que, ao longo da vida, recorra à leitura como forma de lazer, como fonte de informações, como instrumento de aprendizagem, bem como para se divertir, emocionar-se, alegrar-se.

O projeto é desenvolvido desde o primeiro ano do Ensino Fundamental I até os demais segmentos, possibilitando inúmeras e variadas oportunidades de aprendizagem e de situações que despertem a curiosidade e o interesse da criança pelo universo leitor.

Para isso, o projeto “Ler e escrever, que prazer!” possui três pilares fundamentais. A Leitura Compartilhada é o primeiro pilar, que consiste na leitura diária feita pela professora, logo no início da aula, com o intuito de encantar, despertar a curiosidade, informar, divertir e materializar sua postura leitora, tornando-se inspiração para a criança.

Outro eixo importante é a Ciranda de Livros, por meio da qual a criança participa, ao longo do ano, de um rodízio de livros, tendo a oportunidade de desenvolver atividades sistematizadas e diversificadas de leitura e de escrita pautadas em um contexto motivador, a fim de possibilitar o engajamento das crianças na prática de leitura e na reflexão da escrita.

Por fim, o terceiro pilar, refere-se ao desenvolvimento de Projetos de Leitura e Escrita sobre os livros literários, durante todo o ano letivo. Nessa etapa, o estudante tem contato com textos literários selecionados criteriosamente para que possa desenvolver suas habilidades leitora e escritora. As produções escritas, após apreciadas pela professora, retornam para o aluno, o qual, mediado pela professora ou em colaboração com os colegas, reflete quanto aos aspectos discursivos e ortográficos do texto em um procedimento que corrobora para o desenvolvimento da habilidade de revisar o seu texto antes da edição final.

Érica Pulcineli
Professora do Ensino Fundamental I
Lindaura Rocha
Coordenadora Pedagógica

Projeto Ler e Escrever, Que Prazer! – Ensino Médio

“Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”, afinal, qual é a chave para decifrar o reino das palavras? A chave está na leitura, na leitura de mundo, nos debates, nos encontros e até nos desencontros. Somos uma sociedade que preza pela leitura e pela escrita, habilidades que buscamos aprimorar desde a alfabetização. No Leonardo da Vinci, as habilidades de leitura e escrita são construídas desde o Ensino Fundamental I e desembocam no Ensino Médio quando é necessária uma abordagem mais técnica e complexa, até mesmo para que haja a gradação esperada e proposta pela Base Nacional Comum Curricular.

O Projeto Ler e escrever, que prazer! é o norteador para todas as ações que visam ao desenvolvimento das habilidades voltadas à leitura proficiente e à escrita criativa e construtiva. As crianças no Ensino Fundamental I iniciam uma viagem pelo mundo da leitura e escrita, realizam inúmeras descobertas e vão construindo um repertório linguístico, cultural e social que ano após ano se amplia, frente às inúmeras ações que a escola promove. No EF II o projeto continua e novas abordagens são usadas. Cada livro trabalhado extrapola o enredo, dialoga com outras áreas do conhecimento, leva o estudante a se reconhecer como leitor ativo, que pode remixar, inferir, interagir e construir gêneros diversificados, que atendam à necessidade em uma determinada situação comunicativa.

A partir do 9º ano, os gêneros textuais começam a ganhar maior complexidade tanto na leitura quanto na escrita. Esse trabalho perpassa a Literatura com a introdução às técnicas de leitura e análise dos textos literários, objetiva também explorar diferentemente o mundo, ajudar o aluno a expor suas emoções e as reconhecer por meio da leitura. A continuidade é dada durante os outros anos, mas, sobretudo, a partir do que propõe as obras do Programa de Avaliação Seriada da UnB (PAS), depois vai para a gramática que procura abordar os aspectos microestruturais por meio do que o texto oferece, também está presente na oficina de linguagens e em Texto (3ª série) que objetivam tratar das multimodalidades, dos gêneros digitais e das mais variadas camadas de leitura/significação de um texto e chega enfim à redação que buscará dar ferramentas e oportunidades de escrita variada e discorrer sobre aspectos socioculturais construídos ao longo de todo o processo ensino-aprendizagem do estudante.

Com efeito, saber ler, escrever, expressar-se, relacionar ideias, criar argumentos, articular soluções e resolver problemas são habilidades exigidas o tempo todo, mas é na 3ª série que o desenvolvimento de competências e da capacidade individual se torna mais complexo: agora é o momento da prática, e as correções se voltam para o Enem e os vestibulares. Nesse contexto, laboratórios são substituídos por plantões com atendimento personalizado, com sugestões de melhoria e com foco nos pontos fortes e frágeis da produção textual.

Portanto, se um país se faz com homens e livros, uma equipe, especialmente a de Língua Portuguesa da escola da nossa vida, se faz com encantamento, dedicação, paixão e brilho nos olhos. Nesse sentido, pouco importam os desafios, há sempre motivação de buscar a excelência.

Rosangela Carvalho Cavalcante
Coordenadora de Língua Portuguesa