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17/04/2012 11:52
Ciranda Literária: um dia fora do comum
Na última quinta-feira (12/04/2012), os alunos da Unidade Norte do Centro Educacional Leonardo da Vinci tiveram um dia de aula fora do comum. Por meio das histórias do escritor Jonas Ribeiro, das canções do grupo “Matrakaberta” e das oficinas de artes e música, as crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental participaram da Ciranda Literária, evento do projeto anual “Ler e escrever, que prazer”.
“Hoje a competitividade com a diversidade tecnológica dificulta a leitura diária de livros. Portanto, a educação precisa se atualizar. A escola está buscando com esse projeto que a criança se afaste um pouco do video game e da televisão e resgate o momento prazeroso que pode ser proporcionado por um livro”, argumenta a professora Ludmilla Correa, da turma do 3º ano “A”.
O dia da criançada começou com o “troca-troca” de livros dentro de sala. Os alunos trouxeram de casa livros antigos e trocaram entre os colegas. Logo em seguida, as séries foram divididas em grupos designados a uma atividade por vez. Dessa forma, enquanto os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental ensaiavam canções com o professor de música, outro grupo assistia à apresentação do escritor paulista Jonas Ribeiro e os demais alunos pulavam e cantavam com o grupo de contadores de histórias Matrakaberta.
Era visível a animação das crianças nas atividades do dia. Durante a manhã e à tarde, observavam-se olhares atentos e sorrisos contagiantes no rosto delas. Entre elas estavam as alunas do quarto ano do ensino fundamental, Tiffany Lobato de Leão e Isabelli Carolinne Rodrigues de Souza, que aguardavam ansiosas pelo autógrafo do autor Jonas Ribeiro.
Além dos alunos, os palestrantes se mostravam muito satisfeitos. “O legal é que a gente se diverte. Nessa hora, a gente vira criança que nem eles”, contou Adriana de Oliveira Maciel, do grupo Matrakaberta.
A ideia do projeto é incentivar a leitura por meio de atividades que fujam do convencional. Para o escritor Jonas Ribeiro, ler é extremamente importante para as crianças, pois auxilia na formação de valores e abre os horizontes. “É impossível mensurar o que uma história pode ocasionar no imaginário de uma criança e de um adolescente”, ressalta o escritor.
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