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26/04/2012 09:51
Após 30 anos, ex-alunos se reencontram
Na noite da última sexta-feira (20/04), um encontro inusitado aconteceu na Unidade Sul do Centro Educacional Leonardo da Vinci. Os alunos formados nas primeiras turmas de ensino médio do colégio, entre 1977 e 1980, se reuniram para relembrar os velhos tempos. O reencontro só foi possível porque um ex-aluno teve a ideia de criar uma comunidade virtual na rede social Facebook.
Trinta anos se passaram, alguns se casaram, tiveram filhos e viraram donas de casa; diversos fizeram faculdade e se tornaram advogados, auditores, pesquisadores, fotógrafos, hoteleiros, entre outros. A vida continuou e muitas mudanças aconteceram. Mas as lembranças daqueles dias permaneceram no coração de cada ex-aluno, como no da hoteleira Elaine Nogueira Zanani. “Eu pensava que já tinha vivido grandes emoções, como ter um filho. Mas voltar aqui no colégio, realmente foi mágico”, relata Elaine emocionada com o reencontro.
Para Elaine, a escola foi sua casa. Ela passava 12 horas por dia, de segunda a sexta, no Leonardo da Vinci. Elaine estudava de manhã, fazia aulas de plantão à tarde e, à noite, jogava vôlei. Ela conta que chegou a ganhar o campeonato regional de vôlei pela escola em 1979. O amor ao colégio e aos funcionários era tão grande que voltou à escola para apitar alguns jogos das gincanas internas e, depois, convidou os diretores para serem padrinhos do seu casamento. “A gente amava a escola. A escola não era uma tortura, era um prazer. Hoje, os alunos acham que o colégio é uma obrigação, na nossa época era diversão”, ressalta Elaine.
Assim como Elaine, a advogada Denise Martins da Silva, a auditora do Tribunal de Contas do Distrito Federal Maria Angélica Gonçalves Reis, o fotógrafo Alexandre Militão Carneiro e a dona de casa Maria Cristina Vieira Zanani estavam eufóricos e emocionados com o momento. Eles passearam por todo o colégio e reviram as salas onde estudaram e os lugares que passavam os recreios. Além disso, relembraram os apelidos carinhosos que ganharam na época, como “mãezona”, “ggka” e “militão”. “É uma forma de a gente manter e resgatar valores que a gente tem a impressão de estar dispersando”, apontou Denise sobre a importância de momentos como esse.
A inocência e o romantismo ficaram de lado, mas as amizades permaneceram e a recordação dos dias vividos na escola estiveram presentes durante os 30 anos afastados do Centro Educacional Leonardo da Vinci. Assim, como esse grupo, muitos outros alunos se formarão. Eles deixarão o colégio, mas as lembranças dos momentos de estudos e de diversão com os colegas de classe ficarão para sempre na memória deles.
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