Com o objetivo de reconhecer talentos e estimular o desejo da pesquisa no estudante brasileiro, o tema do ano é Inovação Tecnológica nos Esportes
“O esporte faz diferença para qualquer pessoa, mesmo para quem não opta por ser atleta ou não chega a ser um atleta de alto desempenho. O esporte muda as pessoas por meio da disciplina, da persistência, do estabelecimento de metas, do cuidado com a saúde, do contato com outros esportistas e outras culturas” (Fabiana Murer).
Com o objetivo de reconhecer novos talentos e estimular o desejo da pesquisa no estudante brasileiro, o Prêmio Jovem Cientista chega ao 31º ano de atuação focado na Inovação Tecnológica nos Esportes. Aprovado pela Fundação Roberto Marinho e pelas empresas parceiras Gerdau e GE, o tema poderá ser abordado pelos concorrentes em cinco linhas de pesquisa definidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), responsável por instituir o prêmio em 1981: Educação e cidadania nos esportes; Cuidados com a saúde e nutrição nos esportes; Aplicação e desenvolvimento de materiais esportivos; Gestão e instalação de infraestruturas esportivas; e Tecnologia da informação para os esportes. As inscrições estão abertas até 31 de agosto através do site do Prêmio Jovem Cientista.
“O esporte sempre foi mostrado pelo viés do esportista. Mas, pensando nessa agenda que o Brasil vai ter com as Olímpiadas e a Copa do Mundo, surgiu a ideia de mostrar o que é preciso ser feito no campo da ciência para que o esporte aconteça. Para o país, gestão e instalação de infraestruturas esportivas ainda são um tremendo desafio. Mas nós evoluímos muito nos quesitos inclusão social, desenvolvimento de materiais esportivos e tecnologia da informação. Hoje, é possível fazer replay e assistir novamente ao movimento dos jogadores de futebol, o que pode até ajudar árbitros a definirem partidas”, conta Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho.
Na categoria Graduado, podem concorrer pesquisadores que já concluíram a graduação e que tenham menos de 40 anos em 31 de agosto de 2012. Na categoria Estudante do Ensino Superior, universitários com menos de 30 anos estão aptos a participar. Na categoria Estudante do Ensino Médio, estão incluídos alunos do Ensino Médio e de escolas técnicas que tenham menos de 25 anos. Na categoria Mérito Institucional, serão premiadas uma instituição de Ensino Superior e outra de Ensino Médio que tiverem inscrito no Prêmio Jovem Cientista o maior número de trabalhos com mérito científico.
“A gente envia para as escolas um kit educativo com caderno de conteúdo e sugestões de roteiros de aulas para o professor trabalhar em sala e estimular o aluno a se inscrever. Em parceria com as secretarias estaduais de educação, este ano, fizemos oficinas de formação para professores do ensino médio nas 12 cidades sede da Copa do Mundo. O material também está disponível no site do prêmio, para que todos possam participar”, indica Andrea.
No prefácio do material educativo, Fabiana Murer – medalha de ouro no salto com vara no Mundial de Atletismo 2011, em Daegu, Coreia do Sul, com 4,85 metros e melhor atleta em 2010 e 2011 no Prêmio Brasil Olímpico – mostra como cada linha de pesquisa influenciou em sua carreira. Em cada categoria, três participantes são premiados e os prêmios são, para alunos, de R$ 10 mil a R$ 30 mil, com bolsas para pesquisas e a possibilidade de ir a Nova York para conhecer o laboratório de pesquisa da GE, fundado por Thomas Edison, famoso inventor da indústria americana na virada do século 19 para o 20. As instituições de ensino superior e ensino médio, premiadas ganham R$ 35 mil.
Fonte: Globo Educação